O cenário logístico do setor marítimo vem dando sinais de recuperação em 2022, ao ser comparado com o que foi observado no início do ano passado, quando os exportadores brasileiros enfrentaram uma baixa disponibilidade de contêineres e de espaços nos navios para atender às suas exportações, além da disparada dos preços do frete com preços médios globais sete vezes mais caro que o verificado antes da pandemia.
Esta crise , no mercado de navegação, se iniciou há mais de 2 anos, com o início da pandemia na China interrompendo as atividades produtivas que acabaram se refletindo em outros países, com consequências na suspensão generalizada dos serviços de transportes e das encomendas programadas.
A política da China de “Covid 0” também contribuiu para a elevação do frete. Com os lockdowns em diversas cidades/portos, os navios não podiam carregar nem descarregar, consequentemente a produção chinesa foi afetada com falta de componentes e funcionários que foram obrigados a permanecer em suas casas.
Embora a política ainda esteja vigorando, a situação da pandemia parece arrefecer e a normalidade tenta se impor.
A pandemia, falta de mão de obra, escassez de contêineres, congestionamento em portos estratégicos, são fatores que combinados ocasionaram no aumento do frete marítimo que assustou o setor de Comex (Comércio Exterior).
O que se verifica é uma progressiva retomada das atividades com a tentativa de equilibrar as demandas do mercado represadas. Porém, a capacidade de transporte ofertada nos portos dos diferentes países - quantidades e espaços disponíveis nas embarcações - ainda é insuficiente para normalizar o fluxo.
Segundo o levantamento da CNI, os primeiros meses de 2022 indicam uma retração no custo médio de importação com origem na Ásia para o Brasil. A queda revela uma acomodação entre a demanda e a oferta de capacidade de transporte na rota. No entanto, os efeitos do lockdown em portos chineses, especialmente o de Xangai, e a piora nas condições do mercado de navegação global reverteram o processo de redução dos valores de frete, que no mês de julho, ultrapassou o patamar de US$ 10 mil por contêiner de 40 pés.
“Ainda vão ser necessários vários meses até que os níveis de congestionamentos, atrasos e demanda por transporte se normalizem. O risco de uma recessão global pode atenuar a demanda pelo transporte marítimo. No entanto, novas rupturas na logística global, em função da Guerra na Ucrânia, surtos de Covid-19 na China ou qualquer outra eventualidade vão estender a crise logística, já que não há capacidade ociosa no mercado para acomodar pressões adicionais na oferta de serviços de transporte”, pontua o especialista em infraestrutura da CNI Matheus Castro.
Impactos na economia com o aumento do frete marítimo.
Importante mencionar que mais de 80% das transações internacionais feitas ao redor do mundo, são realizadas via transporte marítimo.
Os impactos desse aumento são sentidos por todos os países, principalmente no preço final dos produtos que atinge os clientes e em última instância o consumidor final. As alternativas para o mercado varejistas são:
A redução da rentabilidade das empresas;
O repasse do aumento do valor do produto para o consumidor final;
Interrupção ou diminuição das importações, acarretando em desabastecimento ou compra de produtos mais caros.
A boa notícia é que segundo alguns especialistas o preço do frete marítimo para 2023 deve cair.
Até lá, vale a pena estudar algumas alternativas de rotas para que a sua importação ou exportação tenha o melhor custo-benefício possível.
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